segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando foi a última vez qure você disse: "Eu te admiro"?

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“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”. (Pv 16.24)

Cada dia que passa torna-se mais comum depararmos com pessoas que sofrem em meio à “solidão coletiva” em que estão inseridas. Pessoas que sentem falta de manifestações de carinho e atenção, apesar de viverem próximas, muitas vezes, de parentes e amigos que não lhe veem, não lhe percebem, não lhe valorizam. Pessoas que olham nos olhos do outro na esperança de serem notadas, no entanto, como um óvni, retiram-se subitamente, sem saber por que a indiferença permeia sua vida. Pessoas que aguardam incólume e silenciosamente o afago que não chega e, por isso, como ostras, recolhem-se em seu mundo interior e sofrem cada vez mais.
O texto bíblico em referência põe em nossas mãos, não apenas a possibilidade, mas, sobretudo, a responsabilidade de ajudar essas pessoas. De fato, não nos custa nada expressarmos palavras que as farão se sentirem melhores, que as possibilitarão ver a vida de uma forma mais amena, mais humana, mais prazerosa. Interessante, é que muitas vezes, sem que percebamos, expressamos isso a estranhos, com os “de fora”, com aqueles que, sem qualquer comprometimento ou cumplicidade conosco, fazem-se presentes em nossa vida por alguns momentos e ausentes, quando bem lhe aprouver.
Que bom será rever essa postura! Se olharmos para dentro de nós e percebermos que podemos e devemos fazer pela vida do outro aquilo que nós tanto queremos para a nossa – ser amado, admirado e respeitado – sem qualquer conotação soberba.
Creio, verdadeiramente, que a depressão pode ser afastada da vida de muitas pessoas, se colocarmos em prática o que o sábio nos deixou por legado, e se fizermos das "expressões que abençoam", nosso novo estilo de vida. Por que? – Porque “palavras agradáveis são como favo de mel: doces para a alma e medicina para o corpo”.
Pense nisso!
Até o próximo post.